O que é a Aromaterapia? 

A Aromaterapia é uma prática terapêutica que usa óleos essenciais, compostos por substâncias químicas presentes em plantas e flores que possuem propriedades terapêuticas comprovadas. Por meio das vias olfativa, tópica e oral é possível tratar e prevenir doenças e/ou sintomas. É um método alternativo para proporcionar o bem-estar físico, mental e emocional de forma natural.

Onde tudo começou? 

Nos anos 40, Renne Maurice Gateffossé, um químico que sofreu queimaduras graves num braço durante um incêndio no seu laboratório, conseguiu a cura do mesmo utilizando hidrolato de lavanda, após um insucesso médico que quase o levou à amputação. Desde então, Renne dedicou-se à cura de dezenas de militares que sofriam graves lesões durante a guerra e ao estudo de óleos essenciais no seu potencial efeito antibiótico.

Como funciona? 

Os óleos essenciais são constituídos por moléculas voláteis que, pela via inalatória, aderem às nossas células olfativas e enviam mensagens ao cérebro provocando uma ação/reação. Estas moléculas são ainda absorvidas, entrando diretamente na corrente sanguínea, produzindo o seu efeito terapêutico.  

A via inalatória é considerada a via primordial no uso de óleos essenciais. No entanto, existem ainda duas vias de administração amplamente utilizadas: uso tópico e via oral. São ambas importantes e versáteis para vários tratamentos, sendo que a via oral exige um aconselhamento especializado.

Aplicações mais comuns

Existem diversas situações do dia a dia em que o uso de óleos essenciais se torna muito útil. A maioria dos óleos essenciais possui variados benefícios terapêuticos, no entanto, deixamos alguns dos exemplos mais comuns:

Óleo essencial de Lavanda verdadeira: ansiedade, stress, perturbações de sono, queimaduras, eczemas. 

Óleo essencial de Eucalipto: sintomas associados a estados gripais, sinusite, rinite.

Óleo essencial de Ravinsara: imunidade, herpes, zona.

Óleo essencial de Alecrim: inflamação de músculos/articulações, má digestão/problemas hepáticos, queda de cabelo.

Óleo essencial de Hortelã-pimenta: dor de cabeça/enxaqueca, azia/refluxo, efeito analgésico de músculos/articulações.

Óleo essencial de Árvore de chá: onicomicoses, pé de atleta, infestação de piolhos, aftas, candidíase vaginal, acne.

Óleo essencial de Perpétua das areias: varizes, hematomas, hemorroidas, papos e olheiras.

Estes são apenas alguns exemplos de problemas simples para os quais podemos recorrer à aromaterapia, mas existem muito mais. 

Importância do aconselhamento profissional

Na aromaterapia, tal como em outras áreas da saúde, o aconselhamento com um profissional com formação especializada é de extrema importância.

Apesar de ser uma terapia natural, os óleos essenciais não são isentos de toxicidade e, devido à sua alta concentração, é necessário saber dosear corretamente, bem como usar a via de administração mais adequada. No entanto, já existem diversos produtos de saúde, à venda nas farmácias, contendo óleos essenciais que permitem a sua utilização de forma prática e segura.